Relacionamento e juros atrativos são diferenciais que têm levado pessoas físicas e jurídicas a migrarem para cooperativas financeiras.

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Há pessoas que nunca ouviram falar em cooperativismo financeiro, mas cerca de 8 milhões de brasileiros sabem muito bem das vantagens e dos benefícios de se associar a uma cooperativa do ramo e de usufruir de seus produtos e serviços.

O técnico industrial e empresário Adalto Prozin é uma dessas pessoas. Ele tornou-se cooperado, em março de 2013, e conta que a experiência vem sendo tão positiva que já transferiu todos os investimentos pessoais e de sua empresa, aplicados em bancos comerciais, para o Sicoob. “Acho que demorei demais para me associar a uma cooperativa. A gente acaba protelando algumas coisas com a correria do dia a dia”, reconhece.

Insatisfeito com o atendimento em um grande banco, a gota d’água aconteceu quando ele precisou do cartão de débito e foi surpreendido com o bloqueio do mesmo. “Eu estava no Rio de Janeiro e sem condições de usá-lo, pois faltava uma assinatura na renovação do cadastro. Naquele mesmo dia, decidi encerrar a minha conta e fui ser correntista e dono de cooperativa financeira”, recorda. Prozin e o sócio, o eletrotécnico Cleiton Gutbier, que também é cooperado, destacam o bom e ágil atendimento realizado pelos empregados da cooperativa como um dos principais diferenciais da instituição.

Crescimento
A cada ano, um número maior de pessoas vem descobrindo o cooperativismo. Embora ofereça os mesmos produtos e serviços de um banco comercial, uma cooperativa financeira é uma sociedade de pessoas, e não de capital, por isso não visa ao lucro. Consequentemente, os associados têm acesso a tarifas e taxas de juros diferenciados nas operações financeiras, além de participarem das decisões e dos resultados econômicos da instituição, ao final de cada exercício.

As instituições financeiras cooperativas já formam a terceira maior rede de atendimento de serviços bancários do país, somando mais de 5 mil pontos de atendimento em mais de 30% dos municípios brasileiros. As cooperativas também cumprem um importante papel social, uma vez que apoiam ações da comunidade e fazem retenção e aplicação dos recursos de poupança no próprio município, gerando emprego e renda e contribuindo para o desenvolvimento local.

Todas as pessoas físicas (PF) e jurídicas (PJ) que se associam a uma cooperativa tornam-se proprietárias. A porta de entrada é a cota-capital, recurso integralizado pelo sócio ao aderir ao quadro social da cooperativa, cujo valor mínimo é determinado pelo estatuto social de cada instituição.

Capital Social
A soma das cotas dos cooperados constitui o capital social da cooperativa. Quanto mais capitalizada, maior o volume de recursos disponíveis para investimentos, operações de crédito e financiamento da instituição. Em caso de desligamento do associado da cooperativa, as cotas serão devolvidas de acordo com o estabelecido no estatuto social. Em algumas cooperativas, o resgate parcial das cotas pode ser feito quando o cooperado completar 65 anos de idade e atingir um período de 15 anos como sócio.

Cada cooperativa, no entanto, tem as suas próprias regras, fixadas em estatuto, tanto no que diz respeito à integralização quanto à retirada de quotas-partes.

Participação nas decisões
Diferentemente dos bancos comerciais, nas cooperativas financeiras, todas as pessoas têm direitos iguais, independentemente do capital aplicado na instituição. “Se o associado possuir 5 mil cotas ou 50 mil, o peso da participação dele nas decisões da cooperativa é o mesmo, ou seja, cada um tem direito a um voto”, ressalta o especialista em cooperativismo financeiro e consultor do Sebrae Nacional Luiz Humberto de Castro.

Reunidos em Assembleia Geral, órgão máximo de decisão, o voto define os objetivos e o funcionamento dos negócios da instituição. O ritual para a convocação de assembleias gerais (ordinárias e extraordinárias) segue o previsto no estatuto social.

“A possibilidade de o associado participar da distribuição dos resultados é o ponto culminante. Em um banco, o objetivo final é o lucro. Já a cooperativa é uma instituição sem fins lucrativos. E o destino das sobras (equivalente ao ‘lucro’) é decidido em assembleia”, observa Luiz Humberto, que também é instrutor na área de cooperativismo.

O rateio das sobras é proporcional à movimentação financeira de cada cooperado. Afinal, quem contribuiu mais merece receber proporcionalmente. As sobras podem ser destinadas a novas quotas-partes, ir para a conta-corrente do associado ou serem destinadas a projetos sociais voltados a comunidade local.

Taxas atrativas
Um dos motivos que mais atraem as pessoas é o acesso fácil e rápido a linhas de crédito com juros melhores do que os praticados no mercado. Cooperada há 25 anos, a autônoma Josefina Maria Aguilar da Silva, conhecida como “Nena”, é uma entusiasta do cooperativismo financeiro. A principal instituição financeira dela é o Sicoob. “Em todas as cidades aonde vou, há cooperativas do Sicoob para me atender, como em Praia Grande, Rondônia, interiores de São Paulo e do Mato Grosso”, comenta.

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Cooperada há 25 anos, Josefina Aguilar (Mena) é uma entusiasta do cooperativismo

Proprietária de uma empresa de locação de produtos para festas, Nena é associada ao Sicoob desde 1990, quando ainda era funcionária de um bufê. “Na época, meus patrões sugeriram que eu me associasse a uma cooperativa. Encerrei minhas contas em três bancos, mas nunca deixo a cooperativa, aonde vou todos os dias. Quando, por algum motivo, não posso ir, sinto falta. É um lugar onde recebo mais atenção e o gerente atende às minhas necessidades. Nos bancos convencionais, há muita troca de gerentes, e o relacionamento fica comprometido. Na cooperativa, se eu preciso de um empréstimo, rapidamente cai na minha conta. A troca de cheque é facilitada e, além disso, a taxa de juros é mais atraente”, enumera Nena.

As cooperativas do Sicoob oferecem amplo portfólio de produtos e serviços, com juros mais acessíveis, como conta-corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento (as maquininhas de cartões), tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas, entre outras soluções financeiras.

Fonte: Blog Sicoob

 

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