Especialista alerta sobre os novos comportamentos do consumidor e as principais tendências que podem impactar o comércio varejista.

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Com a crise econômica, os pequenos negócios do comércio varejista vêm sentindo no bolso a queda nas vendas. Em 2016, o segmento registrou 6,6% a menos no faturamento, em relação ao ano anterior, pior resultado registrado em 16 anos (fonte: Serasa Experian). Nesse cenário, esperar que o cliente vá até sua loja, apenas porque ela está de portas abertas, pode ser fatal.

Para um dos fundadores do Universo Varejo, Daniel Zanco, as empresas que negligenciarem a evolução da tecnologia, a existência de novos canais e as mudanças de comportamento do consumidor podem estar com os dias contatos. “Vão sobreviver nesse novo cenário, os negócios que transitarem por diferentes canais. Lembre-se de que loja que só entrega produto está em risco”, explica.

Em janeiro deste ano, Zanco participou do maior evento do varejo do mundo: o NRF Big Show. Realizada anualmente, em Nova Iorque, a feira reúne os maiores especialistas do mundo no mercado de varejo e apresenta as novidades do setor. Zanco listou algumas das principais tendências apontadas para 2017:

  • Valorização da equipe: pessoas mais motivadas, produtivas, engajadas e que promovam a marca geram valor para os negócios. Formar essa equipe exige um trabalho consistente de valorização dos talentos.
  • Dados são recursos: em tempos de redes sociais, internet das coisas e multiplicidade de dados, saem na frente as empresas que conseguem criar soluções para o consumidor, ajustar preços de acordo com as possibilidades de venda e aumentar a assertividade das ações de comunicação. O BigData é uma importante ferramenta para otimizar estoques e gerar mais receitas.
  • Marcas com propósito: os consumidores valorizam empresas que não visam apenas ao lucro, mas também têm consciência dos seus impactos no planeta e na sociedade.
  • Customização: os consumidores querem ter a sensação de que estão usando um produto único. Crescem, entre as marcas, iniciativas que permitam ao cliente interagir com o processo de desenvolvimento do produto.
  • O cliente é o canal: o desafio é transformar o cliente em um canal de vendas, facilitando o contato dele com os produtos.
  • Lojas relevantes: em tempo de e-commerce forte, o consumidor só vai a uma loja física se efetivamente quiser ir. A grande pergunta que os varejistas devem se fazer é: “Por que o consumidor iria à minha loja?”.

 

Fonte: Sebrae MG

 

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