A obra de Andréa e Bruna – mãe e filha – preenche uma lacuna importante não apenas no mundo editorial. Mas também como contribuição e reconhecimento a crescente presença feminina no mundo do empreendedorismo.

Mas vale também registrar de que este não é um livro exclusivo para mulheres. Ele deve ser lido, analisado e debatido por famílias, casais, herdeiros e jovens que imaginam – ou buscam – algo diferente do que apenas um emprego com carteira assinada.

Especialmente porque a própria família continua sendo o primeiro sistema a desestimular os filhos que consideram o empreendedorismo como uma das alternativas para sua vida profissional. Seguido pelo mundo acadêmico, que persiste num processo de formar e estimular as pessoas para que considerem o emprego como sua primeira opção.

Este desafio é ainda maior para as mulheres, que continuam sendo demandas em vários papéis e responsabilidades. Mas que tem demonstrando um maior interesse na alternativa de empreender como uma das formas de equilibrar sua realização profissional com a qualidade de vida. Tanto pessoal como familiar.

O livro é produto de extensa pesquisa, muito trabalho de campo e, destacadamente, 21 depoimentos de mulheres brasileiras que fundaram e gerem seu próprio negócio.

Tomando o cuidado de não fazer grandes distinções de gênero – masculino e feminino – consultaram estudos de várias culturas onde aparecem grandes semelhanças na motivação para empreender. O que as levou a uma das conclusões sobre o assunto, dizendo “Que as mulheres investem no empreendedorismo pelas mesmas razões que os homens, ou seja, visando ao sustento de si mesmas e de suas famílias, ao enriquecimento de suas vidas com uma carreira e pela independência financeira”.

Utilizando-se de pesquisas brasileiras e internacionais, concluem ainda que “os negócios femininos são menores do que os fundados por homens; tendem a estar no setor de serviços; a taxa de sobrevivência das empresas criadas por mulheres é maior; elas usam entre 30% e 50% do capital usado por homens para iniciar um negócio; encontram maior dificuldade do que os homens para acessar recursos financeiros e humanos; apresentam um estilo gerencial mais participativo; em geral são mais jovens e menos experientes que os homens quando iniciam um negócio; são mais envolvidas em atividades voluntárias para ajuda à comunidade”.

Estas conclusões reforçam meu conceito de que “empreender é a capacidade de descobrir oportunidades onde a grande maioria só enxerga problemas.”

Segundo Andréa e Bruna “o livro não se propõe a fornecer receitas, mas sim apresentar ingredientes e sugerir pratos nutritivos e saborosos”.

A obra é oportuna porque demonstra claramente que as mulheres não vêm apenas ampliando sua presença no mercado do trabalho, vida pública e tantas outras instituições. Mas elas estão também cada vez mais presentes no mundo do empreendedorismo. Importa que os homens não apenas compreendam este fenômeno. Mas, acima de tudo, saibam dividir tarefas, responsabilidades e reconhecer esta nova mulher que está emergindo.

Desfrutem da leitura e provocações de Andréa e Bruna. São saborosas.

O Livro

Nunca se falou tanto de empreendedorismo, e isso é bom.

Nunca se falou tanto de empreendedorismo feminino, e isso é ótimo.

A mulher brasileira é historicamente uma das que mais empreendem no mundo e, dos 21,1 milhões de empreendedores que atuavam no país em 2010, nada menos que 10,4 milhões eram mulheres.

Um dos objetivos deste livro é contribuir para a visibilidade do empreendedorismo feminino no país, seu peso, valor e desempenho. Aquelas que almejam abrir um negócio, mas ainda não se aprofundaram no assunto, vão obter informações valiosas e atualizadas; quem já tem os dados e só precisa de um exemplo inspirador vai encontrar muitos, nos casos que apresentamos no final.

Nada mais longe de nós, porém, do que juntar estatísticas com histórias de sucesso e disso extrair receitas instantâneas! Que a leitora não espere fórmulas garantidas nem testes de aptidão. Nós não acreditamos em conselhos “tamanho único”, aqueles que servem direitinho a qualquer tipo de negócio e a todo perfil de empreendedora – até porque, e as próximas páginas vão mostrar isto, quando se trata de caracterizar tais perfis, o céu é o limite: não existem duas empreendedoras iguais.

Andréa e Bruna somos, respectivamente, mãe e filha. Por estudo e por experiência, sabemos que o empreendedorismo não é arte, não é mágica, não é ciência. E que, definitivamente, pode ser aprendido tanto nos bancos da escola quanto na escola da vida.

Para adquirir o livro, acesse o site das autoras.

Fonte: Administradores e Elas Empreendedoras

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