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Empreendedorismo não atrai só a atenção dos jovens. Os novos jovens com 40 anos ou mais estão cada vez mais atentos a este termo que só começaram a prestar atenção há poucos anos.

São funcionários que acham que já conquistaram muitas coisas e por isso se sentem mais confiantes em migrar para uma carreira solo. Outros que acreditam que já não tem mais nenhuma perspectiva em continuar evoluindo como empregado na empresa em que atua. E por fim, os que têm certeza que serão demitidos ou já estão “no mercado”.

Este contexto é resumido por uma pergunta de um conhecido nesta faixa de idade: É possível aprender a empreender depois de “velho”? – pergunta o sujeito que não tem nenhuma ruga ou cabelo branco, sinais caricatas da velhice.

Sua pergunta é respaldada por uma ameaça que é séria. Na posição e na empresa em que atua, pode ser facilmente trocado por alguém bem mais jovem, que fala mais idiomas, que tem disponibilidade e vontade para trabalhar mais horas sem reclamar (e até se vangloriar) e que ganhe bem menos. A seu favor, talvez, apenas a multa rescisória pelos os anos de dedicação incondicional “vestindo a camisa”.

E a ameaça se torna mais real em um país que só se deteriora economicamente. As chances de manter o emprego em um momento de baixo crescimento ou mesmo recessão malignamente castigado por uma inflação evoluindo na direção contrária, no mínimo, tiram seu sono. Como manter a qualidade de vida quando se gasta fácil R$ 30 em um período de estacionamento ou R$ 50 em um almoço?

Para este e outros “velhos”, aprender a empreender é quase uma obrigação para conquistar mais alternativas para continuar evoluindo em sua carreira profissional.

Ser “velho”, em muitos casos, é uma grande vantagem para empreendedores de primeira viagem se souberem aproveitar sua experiência profissional, rede de relacionamentos e resiliência para conquistar sua independência profissional.

Pessoas nesta condição podem se tornar melhores empreendedores se:

– Participarem do Empretec, programa de capacitação oferecido pelo Sebrae, para encontrem a capacidade empreendedora que todos temos;

– Planejarem detalhadamente o novo negócio, considerando cenários otimista, realista e pessimista de resultados;

– Começarem como Microempreendedor Individual, para se acostumarem a nova rotina de dono do seu próprio negócio até estarem mais seguros e capacitados para voos maiores.

Assim, da mesma forma que ser empreendedor, só é velho quem acredita que é.

Fonte: Estadão PME

 

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