A conta bancária, uso do cartão de crédito, gastos excessivos e consumo colaborativo.

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Entrar no mundo profissional é muito bom. Mas, muitas vezes, o jovem que começa a trabalhar é rapidamente seduzido pela falsa impressão de que pode comprar tudo. O apelo ao consumo, à medida que ele começa a ganhar seu próprio dinheiro, é muito grande.

Muitos jovens não querem discutir finanças e contas equilibradas, eles são imediatistas e querem viver o presente: consumir, viajar, frequentar a balada, sair com os amigos. Nada que remeta a pensar em futuro e, muito menos, em aposentadoria. Por isso, conversar com os filhos sobre o uso do dinheiro pode ser uma abordagem difícil. Mas cabe aos pais mostrar a eles a realidade – se não houver planejamento e controle de gastos, no futuro, a vida poderá ser desequilibrada financeiramente, com endividamento e pouca qualidade.

Em muitas situações, os jovens podem ser incentivados pelos colegas do trabalho a se vestirem com roupas e sapatos de grife, a usarem relógios caros e celulares de última geração. Para mostrar sucesso e “fazer parte da turma”, eles acabam cedendo aos apelos de consumo e gastando mais do deveriam.

Você pode mostrar a seu filho que os gastos desnecessários, sem controle, podem desestruturar completamente seu orçamento. Tenha uma atitude positiva: enfatize que ele pode se vestir bem sem ter de gastar com roupas de marca. Incentive-o a sonhar, a almejar coisas e a construir projetos para o futuro.

Fique atento ao orçamento

Algumas atitudes que podem ser adotadas:

– Fazer um planejamento dos gastos

Ele pode planejar as compras, estabelecendo o que é realmente necessário e o que é supérfluo, somente fruto de uma vontade momentânea. Incentive-o a colocar essas compras em uma “linha do tempo” – o que foi comprado, quando e por quanto tempo ele irá pagar. Dessa forma, é possível sair um pouco do imediatismo e pensar nas implicações dos gastos no futuro.

Planejar envolve saber gastar com responsabilidade, fazendo uma previsão dos gastos fixos e uma projeção de gastos extras. Incentive-o a especificar e anotar esses tipos de gastos, para ele comparar com o salário que recebe.

– Pensar nos padrões de consumo e na forma de consumir

Pondere com seu filho se o que ele está consumindo reflete seus valores. Questione se é positivo para a vida dele e se seus rendimentos são compatíveis com seu estilo de consumo.

– Estar atento ao que é essencial e ao que é supérfluo

Com as facilidades e possibilidades do mundo atual, o apelo ao consumo é cada vez maior, e fica difícil separar o essencial do supérfluo. Para uma vida financeira equilibrada e saudável, é fundamental que ele faça escolhas e priorize o que é importante e necessário em relação ao consumo. Não dá para comprar tudo e querer tudo. Elencar necessidades e priorizar algumas vontades envolve planejamento. É necessário ter a capacidade de resistir à tentação do consumo para construir um futuro promissor, em que você possa investir na sua formação (ter uma profissão), conquistar um patrimônio (sua casa, seu carro) e ter recursos disponíveis para o lazer e os bons momentos com amigos e família.

Fonte: Meu Bolso Feliz

 

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