Pesquisas apontam crescimento do cooperativismo entre os jovens.

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Você, provavelmente, já deve ter ouvido o termo “Geração Y”, como forma de designar os jovens nascidos entre a década de 1980 e os anos 2000. As pessoas pertencentes à essa geração – devido a todo o contexto social e econômico desse período – costumam ser multiculturais, multiconectadas, adaptadas à tarefas múltiplas e à efemeridade das coisas.

Mas o comportamento diferenciado da Geração Y vai além disso. Inclusive, a Revista Sicoob – publicação do maior sistema cooperativo financeiro do país – divulgou recentemente uma matéria analisando o crescimento do número de jovens das Gerações Y e Z ligados ao cooperativismo.

Leia a matéria Geração Cooperativa completa.

Segundo a publicação, as novas gerações identificam-se com diversos valores e princípios do modelo cooperativo. Um bom exemplo disso é a quantidade cada vez maior de jovens que têm trocado os grandes bancos por alternativas mais vantajosas, como as cooperativas de crédito.

“As novas gerações estão criando uma identidade nunca vista. Com uma forma incomum de gerar expectativas e realizar sonhos, estão alterando completamente os conceitos de autoconhecimento, autoestima e relacionamentos humanos”.

Entenda melhor essa relação:

– O comportamento diferenciado da Geração Y

No livro Geração Y: O Nascimento de uma Nova Versão de Líderes, Sidnei Oliveira destaca quatro características marcantes dos Millennials (outro nome dado à mesma geração):

– o reconhecimento – crescidos numa era de multicomunicação, os Millennials esperam resposta e feedback em todas as situações;

– a informalidade – no sentido de buscar sempre a flexibilidade e a conveniência;

– o relacionamento amparado pela tecnologia – a multiconexão sustenta relacionamentos à distância;

– o individualismo – paradoxo criado pela tecnologia, ao isolar os indivíduos (cada um em seu computador, por exemplo), favorecendo a competitividade.

Para o autor, “As novas gerações estão criando uma identidade nunca vista. Com uma forma incomum de gerar expectativas e realizar sonhos, estão alterando completamente os conceitos de autoconhecimento, autoestima e relacionamentos humanos”.

No prefácio da obra, Sofia Estefes completa esse raciocínio, dizendo que “durante algum tempo, os jovens nascidos nas décadas de 1980 e 1990 foram rotulados como aqueles que cresceram sem um ideal para lutar, sem um inimigo para fazer uma revolução. Hoje o que vemos é que a forma de revolucionar é outra, mas que há, sim, uma em curso”.

E uma das revoluções que tem sido feita pelos Millennials é de ordem financeira. Veja só:

– A geração que troca grandes bancos por cooperativas

Segundo dados compilados da Accenture PLC, só em 2014, o bancos perderam 16% dos clientes entre 18 e 34 anos. Por outro lado, as cooperativas de crédito e instituições locais tiveram incremento de clientes dessa geração, entre 3% e 5% (respectivamente).

Um bom exemplo vem do próprio Sicoob. Na instituição, das 2,8 milhões de pessoas físicas associadas, 385 mil são jovens entre 18 e 30 anos. Entre eles, 22% são empresários, 32% são investidores e 54% utilizam cartão de crédito.

O interesse dos jovens pelo cooperativismo, certamente, tem motivações diversas. A começar pelo princípio da igualdade no cooperativismo, onde crédito e lucro são distribuídos de forma igualitária (não apenas para acionistas, mas para todos). Somente no último ano, o Sicoob, por exemplo, distribuiu aos seus associados R$ 562 milhões de reais.

E o modelo cooperativo tem apresentado, ainda, outros diferenciais que representam vantagens para as novas gerações. Confira:

– Vantagens das cooperativas para a Geração Y

Além das taxas de juros reduzidas e dos ganhos normalmente superiores aos do mercado, as cooperativas financeiras possuem uma vantagem exclusiva (muito valorizada pelas novas gerações): a participação, tanto nas decisões da instituição, quanto nas sobras financeiras.

Essa participação democrática que ocorre no cooperativismo, certamente, corresponde aos anseios de reconhecimento e informalidade da Geração Y. Afinal, em uma cooperativa, todos são associados, com os mesmos direitos e deveres.

Outra vantagem é o investimento em relacionamentos amparados pela tecnologia, que tem sido feito por cooperativas (e muitas vezes preterido pelos grandes bancos).

Quer um exemplo de inovação cooperativa nesse sentido? O Sicoob foi a primeira instituição financeira do país a disponibilizar um aplicativo nas redes sociais que possibilita a realização segura de consultas financeiras (como saldos, lançamentos recentes e futuros, vinculados a um perfil ativo no Facebook). A instituição teve essa iniciativa ao identificar que a gerações Y e Z preferem, na maioria das vezes, ambientes virtuais do que atendimento em agências físicas.

Além disso, a instituição conta com o Sicoob Net – plataforma online que integra os canais de autoatendimento, podendo ser acessada por computador, tablet, celular e aparelhos de Smart TVs da Samsung. E para completar, o Mobile banking do Sicoob foi eleito o melhor do Brasil na categoria Autotendimento pelo Prêmio Relatório Bancário 2015.

A associada Bruna do Espírito Santo comenta: “Com o aplicativo de celular, eu posso fazer praticamente todas a operações de que necessito à distância. Além do mais, as pessoas estão cansadas de ver os lucros indo sempre para as mãos dos mesmos banqueiros. A cooperativa democratiza o resultado e é isso que nós da geração Y buscamos: igualdade econômica e direitos de participação”.

Fonte: O Seu Dinheiro Vale Mais

 

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Postado por Blog Sicoob Credpit

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