Comprar um imóvel é uma grande realização para qualquer pessoa! E se o pagamento deste imóvel for à vista, melhor ainda! Mas para aqueles que precisam de um financiamento imobiliário, saiba que vale a pena pesquisar bastante.

Os imóveis no Brasil, de uma maneira geral, tiveram uma valorização surpreendente nos últimos anos. Por outro lado, houve um aumento muito grande também da oferta de crédito imobiliário, o que facilitou a realização do sonho da casa ou apartamento próprio.

Algumas dicas para você economizar na hora de financiar o seu imóvel:

1) Não se acomode

A principal dica para escolher o melhor financiamento é não se acomodar. Arregace as mangas, encare esta escolha como uma das mais importantes de sua vida e busque as melhores condições. Muitas vezes escolhemos um financiamento um pouco mais caro por pura comodidade, talvez pelo fato de você já possuir uma conta na instituição financeira ou por outras facilidades de cadastro e aprovação, ou até mesmo por ‘indicação’ da imobiliária ou incorporadora.

Você pagará um preço alto por isso, já que o financiamento de imóveis é, na grande maioria das vezes, de longo prazo. Nesta situação, uma pequena variação na taxa de juros tem grandes efeitos no valor total a ser pago.

Por exemplo, uma diferença de “apenas” 1% na taxa de juros parece pequena, certo? Sim, mas se fizermos as simulações para um financiamento de cerca de 30 anos para um valor de R$ 240.000,00, estes “1%” irão gerar uma diferença de R$ 30.000 no valor final pago. Será que estes R$30.000 não valem um esforço a mais no momento da contratação do financiamento?

2) Pesquise

Atualmente é possível utilizar a internet para simular as taxas e os valores totais para os diversos tipos de financiamento de várias instituições bancárias (pode haver condições específicas de acordo com o seu perfil: renda, valor a ser financiado, etc.). Não deixe de fazer isso: depois de ficar confortável com todas os tipos de financiamento simulados e entender as condições de cada um, escolha as mais vantajosas e vá pessoalmente na instituição para tentar negociar condições ainda melhores.

3) Índice de correção 

Além dos juros cobrados pelo financiamento, há também a correção do valor do empréstimo que é feita de acordo com um índice pré-estabelecido. Geralmente utiliza-se o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) ou o Índice Geral de Preço do Mercado (IGP-M).

É um pouco difícil prever qual destes dois índices subirá menos, principalmente se o financiamento durar vários anos. Mas certifique-se que o contrato estipule um índice apenas e que isto esteja claramente definido para não haver mudanças no futuro.

4) Junte um dinheiro para dar de entrada

Bem, esta dica é um pouco óbvia, mas sempre é bom lembrar. Busque acumular um bom dinheiro para dar de entrada no seu imóvel e com isso financiar um valor menor. Quanto menor o valor financiado, menos juros você irá pagar! E analise também se você pode usar o seu FGTS para este propósito.

5) Analise se a parcela ‘cabe no seu bolso’ com folga

É preciso entender que uma dívida de longo prazo como esta não deve comprometer todo o seu orçamento. Você deve ser capaz de pagar as parcelas com folga de modo que seja possível também economizar e investir algum dinheiro. Lembre-se que imprevistos sempre podem ocorrer (perder o emprego, ficar doente, etc.), mas o pagamento do financiamento não será suspenso por causa deles.

6) Tipo de amortização do investimento

Há dois tipos mais comuns de amortização:

– SAC (Sistema de Amortização Constante): as parcelas costumam ser maiores no início e vão diminuindo com o tempo. Se você tem condições de pagar estas parcelas iniciais maiores, este método é o mais indicado, já que você está ‘adiantando’ o pagamento da dívida e portanto pagará um valor menor de juros durante o financiamento como um todo.

– Tabela Price: neste método, as parcelas são iguais durante todo o financiamento. É o mais indicado para quem tem pouco dinheiro inicial e não pode pagar um pouco a mais no início do financiamento. Porém, como “nada é de graça neste mundo”, o valor total de juros pagos nesta modalidade é maior, já que você terá um valor maior de dívida por mais tempo.

Fonte: Minhas Economias

 

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