Por Danylo Martins
O apelo para contratar um seguro de vida vem de todos os lados: anúncios na TV, panfletos e propagandas. Mas quais são os principais pontos que devem ser levados em conta antes de fechar o contrato? “Uma boa apólice de seguro de vida é a “compra” em parcelas mensais, de um patrimônio líquido, quitado, que não responde por eventuais dívidas, não entra em inventário e não tem incidência de IR, que dependentes utilizarão no momento da falta, seja ela amanhã ou daqui a 60 anos”, diz o sócio da TGL Consultoria, Rogério Araújo.
A pedido da reportagem, ele listou itens fundamentais para você não comprar gato por lebre:
1. Avalie suas necessidades
Saber as necessidades é muito importante. Devem ser levados em consideração aspectos como idade, estado civil, vínculo trabalhista e tipo de coberturas. Por exemplo, para quem é solteiro e não tem dependentes, talvez a cobertura de morte não seja a mais importante, diz Araújo. “Existem alguns seguros com somente a cobertura de invalidez ou de doenças graves”, exemplifica.
2. Estime o valor do capital segurado
Neste item, é preciso fazer contas para mensurar o capital segurado. Ou seja: por quanto tempo meu filho vai necessitar de um amparo financeiro caso eu venha a falecer? Uma sugestão, diz Araújo, é multiplicar o total de despesas no ano por esse tempo estimado. Assim, fica mais fácil de descobrir se R$ 1 milhão de capital segurado será suficiente, por exemplo.
3. Procure produto sob medida
O seguro funciona como manutenção do padrão de vida, segundo Araújo. “Supre esse necessidade, desde que contratado corretamente e em valores corretos”, diz. Por isso, não dá para comprar um pacote com diferentes tipos de cobertura sem antes avaliar quais serão importantes pra você.
Fonte: Letras & Lucros
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