Aprenda o melhor jeito de fazer suas compras e nunca mais feche o mês no vermelho!

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Será que tudo o que você compra é realmente necessário? Você pesquisa estabelecimentos e preços antes de fechar negócio? Analisa as formas de pagamento, a fim de escolher a melhor para seu bolso? Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que 45% das pessoas nunca ou somente às vezes conseguem resistir às promoções e comprar apenas aquilo que está planejado.

Isso acontece, em grande parte, porque não sabem avaliar suas reais necessidades e não pesquisam sobre as possibilidades antes da compra, adquirindo itens que não precisam por impulso.

Mas como avaliar se a compra é necessária mesmo? Para ajudá-lo, elaboramos o guia Os 6Ps da Boa Compra.

Antes de comprar qualquer produto ou serviço, você deve analisar os 6Ps: produto, propósito, ponto de venda, preço, pagamento e possibilidades. Parece difícil? A economista-chefe do SPC, Marcela Kawauti, dá o passo a passo:

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1. Produto – o que comprar?

É importante avaliar se as características do produto ou serviço que você deseja adquirir são condizentes com suas necessidades ou as ultrapassam. Fique atento a modismos e incentivos publicitários, pois eles podem te influenciar na decisão e prejudicar seu bolso. Por isso, tente se desvencilhar deles e analisar cada produto muito bem antes de comprar.

2. Propósito – por que comprar?

“Sempre antes de comprar um produto ou adquirir um serviço, pergunte-se o porquê: por que estou comprando esse item? É por que o meu antigo quebrou? É por que vai facilitar minha vida? Ou é por que todo mundo está comprando?”, sugere.

Ainda: questione-se se você realmente gostou do item ou se está sendo influenciado pela moda. Analise também se você já tem algo semelhante e que cumpre o mesmo propósito.

As respostas lhe indicarão se deverá manter sua intenção de compra – e continuar analisando os próximos Ps – ou se poderá esperar e encontrar algum substituto para o item. Elas também lhe ajudarão a não comprar itens por impulso e evitar que seu orçamento estoure no fim do mês.

3. Ponto de venda – onde comprar?

Se seu propósito for válido, é hora de analisar onde comprar. Não estamos falando apenas da loja, mas das condições de compra, garantia, qualidade do produto ou prestação de serviço e reputação da loja ou marca.

“Talvez, em algum lugar, o serviço seja mais caro do que a média, mas a qualidade e a garantia sejam mais vantajosas. Se você puder pagar por isso sem prejudicar seu orçamento, por que não fazer essa escolha? Tudo gira em torno de comparação e de avaliar suas reais necessidades”, diz Marcela.

4. Preço – quanto pagar?

Quanto custa o produto ou serviço que você precisa comprar? Pesquise em lojas físicas e na internet. Sites comparadores, como o Buscapé, podem te ajudar nessa tarefa.

Você deve também avaliar o custo-benefício do item – aproveite a internet para fazer sua pesquisa. Leia avaliações de outros usuários não apenas sobre o produto, mas sobre o serviço da loja, como atendimento, demora na entrega e pós venda.

“Se você sabe que determinado produto é mais barato, mas que, segundo outros usuários, tem uma qualidade inferior, talvez valha a pena esperar para comprar outra marca, que poderá utilizar por mais tempo”, orienta a economista.

5. Pagamento – como pagar?

A regra é clara: é sempre melhor pagar à vista. “Questione sempre sobre os descontos. Principalmente em se tratando de serviços, muitos locais dão desconto para pagamento à vista. No caso das compras online, escolha a opção de pagamento no boleto, que geralmente tem de 5% a 10% off”, conta Marcela.

Se precisar parcelar, atente-se para os juros – pesquise as condições de pagamento em várias lojas para achar a melhor taxa de juros. “A compra só deve ser feita dessa forma quando realmente não der para esperar. Nessas horas, a reserva financeira para imprevistos faz toda a diferença, evita o pagamento de juros do parcelado”, diz.

6. Possibilidade – quando comprar?

Será que essa compra pode esperar? Respeite sempre seu orçamento – planeje qualquer gasto. De repente, vale a pena aguardar o momento de liquidação e promoção, como a troca de estação nas lojas, ou ainda ter dinheiro para pagar à vista e barganhar um desconto.

Lembre-se ainda que as compras já previstas devem estar dentro do orçamento do mês. Exemplo: janeiro é mês de comprar material escolar. Esse gasto já deve estar previsto no seu planejamento de início do ano.

Também vale deixar uma quantia separada para as compras esporádicas, mas que estejam dentro da sua realidade financeira. Exemplo: no próximo mês, depois de pagar todas as contas fixas, vou direcionar X para a reserva financeira e Y para comprar uma blusa nova ou me dar algum item não essencial de presente. “O importante é respeitar os limites que você estipulou”, observa Marcela.

Fonte: Meu Bolso Feliz

 

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