O dinheiro vai sumir de vez? Confira 4 tendências mundiais.

 

Não é de hoje que o dinheiro físico vem perdendo espaço em nossas carteiras. Em muitos casos, o cartão de crédito ou débito ainda é a opção mais comum. Mais recentemente, muita gente também tem adotado os pagamentos com aplicativos de smartphone. O mobile payment é uma tendência em crescimento pelo mundo todo. Mas quais são, de fato, os métodos de pagamento do futuro?

Antes de responder a essa pergunta, vale mencionar que, atualmente, já é possível notar a evolução que a tecnologia tem promovido nesse segmento. Tem se popularizado, por exemplo, o uso de cartões de crédito virtuais, em que é possível criar um novo número de cartão para cada compra ou para um conjunto de transações, aumentando a segurança.

Outra novidade em crescimento são as carteiras digitais – como Apple Pay, Google Pay ou Amazon Wallet – que armazenam informações sobre seus métodos de pagamento e permitem saldar contas com a aproximação do celular a um leitor compatível. Em muitos países europeus, os cartões bancários já contam com a tecnologia contactless, ou seja, em vez de inserí-los na maquininha, basta aproximá-los e, muitas vezes, nem precisa digitar a senha.

 

Entendido, portanto, o que já está acontecendo, voltamos à questão: quais são os métodos de pagamento do futuro? Que inovações já estão em desenvolvimento e o que mais pode vir por aí? Confira a seguir.

1 – Se eu digo que vou pagar, eu pago

Imagine uma cena de filme em que um personagem diz: “Eu vou pagar. Te dou a minha palavra”. Pois esta ideia tem ganhado um significado literal com os pagamentos acionados por voz.

Desde 2015, a Google começou a testar o aplicativo Hands Free, para saldar contas por comandos de voz em terminais compatíveis. Para acioná-lo, o cliente só precisa dizer Vou pagar com o Google”. O smartphone reconhece o comando de voz, conecta-se ao sistema da loja via Bluetooth e Wi-Fi, verifica a localização do aparelho e confirma a operação pelo caixa do estabelecimento.

Por enquanto, o aplicativo só está disponível para Android. E os primeiros terminais compatíveis, que aceitam pagamentos assim, estão nos Estados Unidos. Mas este é só o primeiro passo. O diretor sênior do aplicativo Hands Free comenta, por exemplo, que já está sendo desenvolvida uma câmera especial para reconhecimento facial dos clientes e ampliação da segurança nessas transações.

2 – Isso custa os olhos da cara

autenticação biométrica (pela digital) já tem sido adotada para utilidades variadas, inclusive por instituições bancárias para fazer algumas confirmações. A probabilidade de que isso se estenda aos métodos de pagamento é iminente. Um estudo feito pela Visa na Europa revelou que 42% dos entrevistados acreditam que esse tipo de autenticação pode servir como alternativa ao uso de múltiplas senhas e PINs.

A projeção para o futuro é que essa tecnologia se aprimore e permita, por exemplo, o reconhecimento de íris. Sim, no futuro, provavelmente, poderemos fazer pagamentos em um piscar de olhos, literalmente. Além disso, o mapeamento de veias e a análise de batimentos cardíacos também são vistos como potenciais meios para aumentar a segurança dessas transações.

3 – Pagando com a roupa do corpo

Já ouviu falar dos dispositivo wearables? Trata-se de tecnologias vestíveis. Um exemplo já em voga são os smartwatches, relógios de pulso inteligentes, que funcionam quase como um smartphone e, em alguns casos, já podem ser usados para consultas financeiras, por exemplo.

A previsão é que essa tecnologia se desenvolva e se expanda ainda mais. Em um futuro próximo é possível que você possa fazer pagamentos usando um boné inteligente, um colar, um óculos, etc.

4 – Dinheiro encriptado

As criptomoedas não são exatamente uma projeção para o futuro. Na verdade, elas já existem. Você talvez já tenha ouvido falar, por exemplos, das Bitcoins, um tipo de moeda exclusivamente virtual que não está vinculada a nenhum país ou instituição financeira.

Nesse caso, o dinheiro não existe de forma paupável e as transações são feitas unicamente pela internet, por meio de um banco de dados descentralizado conhecido como blockchain.

Por não terem, até o momento, status oficial na maioria dos país, devido ao caráter volátil do câmbio e, em parte, ao desconhecimento do público, o uso de criptomoedas ainda não é generalizado.

Mas as tendências apontam para o desenvolvimento desse tipo de método de pagamento, com aprimoramento da segurança nas transações e outras inovações. Já existem, inclusive, outras moedas encriptadas alternativas à Bitcoin, como a Ethereum e a Litecoin.

Ou seja, são muitas as novidades previstas nas formas de pagamento. O dinheiro se torna cada vez mais invisível. As transações financeiras se tornam cada vez mais rápidas e práticas. Assim, as perspectivas em geral são bastante positivas. Fica somente o alerta de que, diante dessa realidade iminente, fazer um acompanhamento frequente de ganhos e gastos se torna cada vez mais importante para ter controle do seu orçamento.

Fonte: O Seu Dinheiro Vale Mais

 

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