Esse modelo de economia tem solidariedade e não é só no nome, não!

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A Economia Solidária é um movimento que aposta mais nas relações entre as pessoas e no meio ambiente. É uma prática que valoriza a cooperação, o trabalhador, os recursos naturais e se responsabiliza por comunidades locais. Além de ser uma maneira diferente de produzir, vender, comprar e trocar produtos e serviços que fazem parte de nosso dia a dia.

As cooperativas, associações e clube de trocas são bons exemplos de como aplicar a economia solidária gerando postos de trabalho e auxiliando na inclusão social.

Autogestão

O mais importante para começar a entender o que é Economia Solidária é saber que a relação comum que conhecemos entre patrão e empregado não existe neste modelo.
Todos os integrantes de um empreendimento são ao mesmo tempo, donos e trabalhadores. Dessa forma, criam-se modelos de negócio que funcionam com autogestão. Isso é, todos os empregados participam das decisões administrativas.

Solidariedade

Esse modelo de economia tem solidariedade e não é só no nome, não! A ideia é consumir, sempre que possível, produtos locais de produções familiares. Dessa maneira você ajuda e valoriza quem está mais perto de você e com quem tem relação mais direta. A receita básica da economia solidária é cooperar e não competir.

Política

Uma vez que a Economia Solidária é um modelo feito por pessoas e para pessoas, não se pode deixar de pensar em política. É a própria população tentando mudar a sociedade a sua volta com princípios de democracia e respeito ao meio ambiente e aos direitos humanos.

São trabalhadores organizados de forma coletiva para ter autonomia sobre seu próprio trabalho e gerar uma rede de empreendimentos que se ajudem mutuamente. Neste modelo o consumidor também se torna responsável por aquilo que consome, usando seu poder de compra para adquirir bens e serviços que façam com que a sua comunidade prospere

E na prática?

Um exemplo de como a Economia Solidária funciona na prática é o de um condomínio residencial no centro de São Paulo. Lá, moradores resolveram se juntar para comprar os matérias para o acabamento de seus apartamentos em grande quantidade.

Como é justamente nesta fase que o bolso está mais apertado, eles decidiram formar times independentes e se articularam por grupos na internet para comprar piso, revestimentos, box, artigos de decoração, etc. Dessa forma os produtos comprados em grande escala saem mais barato para todo mundo e se pode agendar um único horário de entrega para todo o condôminos.

Mas como consumir de forma responsável?

Não tem segredo para consumir de maneira responsável e solidária. E você também não precisa estar trabalhando em uma empresa inserida no modelo de Economia Solidária para contribuir com a sustentabilidade.

Basta ser consciente dos produtos que você consome em casa, no trabalho ou na rua. Ter um olhar curiosos e criativo para descobrir a origem daquilo que você está adquirindo já é um grande passo.

É importante saber se os produtores se preocupam com o meio ambiente, com seus funcionários e com a comunidade a sua volta. Além de se perguntar qual foi a matéria prima utilizada, que tipo de lixo foi gerado para a produção daquele produto e onde foi parar esse lixo.

Quando a gente se preocupa com essas questões e valoriza quem produz e como são feitos os artigos que consumimos, a gente se envolve com o mundo e contribui para uma sociedade mais justa, e sabe escolher com mais facilidade para onde vai o seu dinheiro.

Fonte: Meu Bolso em Dia

 

 

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