Por Gilson Erno Heidrich
Com forte cunho social, as cooperativas buscam o equilíbrio entre a situação econômica e a social, pois são estruturas constituídas de forma democrática e espontânea, com base nas necessidades de serviços e produtos financeiros das pessoas. E os benefícios gerados retornam aos associados, ou seja, por meio de uma boa governança e de seu equilíbrio financeiro, a cooperativa atua fortemente no projeto de desenvolver pessoas e a comunidade. A adoção de ações direcionadas à integração, educação e autofiscalização são o alicerce da longevidade. Tudo é planejado com a visão de logo prazo.
Hoje, as cooperativas de crédito figuram com destaque na análise que o Banco Central (BC) realiza sobre o market share do mercado financeiro brasileiro. Dados do último relatório do BC mostram a existência de 1.197 cooperativas de crédito no Brasil que administram ativos superiores a R$ 155 bilhões, uma participação de mercado de 2,44%, e dando às cooperativas de crédito a sexta posição no ranking das maiores instituições financeiras do País. As operações de crédito totais já superam os R$ 65 bilhões, representando 2,57% do total do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e os depósitos de R$ 76 bilhões representavam 4,21%. Em 2013, o cooperativismo de crédito brasileiro obteve excelente crescimento dos indicadores (associados, pontos de atendimento, volume de negócios etc). Dados do BC indicam expansão média de 24,5%. Outra relevância foi a criação do fundo garantidor único das instituições financeiras cooperativas (FGCoop), considerado pelos analistas de mercado como um dos principais marcos regulatórios para o segmento. Os avanços nos reportam a lembrar do princípio mais precioso: ser cooperativa! Esse é o segredo de um desenvolvimento crescente e sustentável.
Fonte: Jornal do Comércio (RS)
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