Descubra como o modelo cooperativista está ligado à disrupção.

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Inovação disruptiva, tecnologia disruptiva ou, simplesmente, disrupção são termos que têm chamado a atenção de muita gente nos últimos tempos. O que talvez você não saiba é que o cooperativismo é um ótimo exemplo disso. Acompanhe:

A ideia de inovação disruptiva foi cunhada pela primeira vez pelo professor de Harvard, Clayton Christensen.

Ele viu a necessidade de diferenciar esse tipo de inovação, percebendo que a maioria das novas tecnologias mantêm-se dentro dos padrões e modelos de consumo correntes, trazendo apenas alguns incrementos ou funcionalidades extras.

Já as tecnologias e inovações consideradas disruptivas são aquelas que rompem com os padrões tradicionais, as que são, de alguma forma, revolucionárias.

O que algo precisa para ser considerado disruptivo?

Já que a inovação disruptiva é aquela que rompe com algo, para uma tecnologia ser considerada disruptiva, ela precisa sobrepor-se a uma tecnologia que é deslocada ou marginalizada.

Um exemplo disso é a fotografia digital – uma tecnologia que pode ser vista como disruptiva por romper com a fotografia revelada quimicamente em papel.

Aplicativos como o WhatsApp que permitem troca de mensagens instantâneas de texto, de áudio e de outras mídias também podem ser considerados disruptivos em relação a ligações telefônicas.

O cooperativismo rompe com a lógica do individualismo e do lucro, propondo em seu lugar a cooperação coletiva em prol de interesses comuns. Isso sem deixar de assegurar a livre iniciativa e a propriedade privada.

O cooperativismo rompe com a lógica do lucro e com o individualismo

O cooperativismo é um modelo socioeconômico baseado na associação de pessoas com interesses comuns para unirem esforços entre si, de modo a alcançar resultados melhores do que teriam individualmente, que são repartidos entre todos.

Ou seja, o objetivo de uma empresa cooperativa não é ter lucro, mas sim atender aos interesses de todos os cooperados.

Por isso, as cooperativas são geridas de forma democrática, sendo que todos os cooperados têm poder de voto igualitário nas Assembléias da cooperativa e, quando há sobras, todos recebem conforme suas participações.

Portanto, o modelo cooperativo pode ser considerado uma alternativa disruptiva em relação ao modelo capitalista tradicional.

Afinal, o cooperativismo rompe com a lógica do individualismo e do lucro, propondo em seu lugar a cooperação coletiva em prol de interesses comuns. Isso sem deixar de assegurar a livre iniciativa e a propriedade privada.

Disrupção também acarreta maior acessibilidade

Segundo o empreendedor e investidor Marc Adreessen, “uma inovação disruptiva dá a novos consumidores acesso a produtos historicamente apenas disponíveis para consumidores com muito dinheiro ou habilidades”.

Considerando esse aspecto, o modelo cooperativista também se destaca por sua disrupção. Exemplo disso são as cooperativas de infraestrutura que levam energia elétrica a municípios onde as distribuidoras tradicionais não chegam.

Outro bom exemplo são as cooperativas agropecuárias, que permitem aos produtores rurais terem acesso a mercados, tecnologias e técnicas que não teriam individualmente.

Nas cooperativas de trabalho e de produção, os cooperados também têm acesso a melhores oportunidades e condições de trabalho. E essa maior acessibilidade se reproduz em todos os ramos do cooperativismo.

Cooperativismo financeiro: um caso notável de inovação disruptiva

O cooperativismo financeiro é um caso significativo de inovação disruptiva. Afinal, trata-se de uma instituição que oferece produtos e serviços financeiros similares aos de um banco comum, mas, sendo uma cooperativa, não tens fins lucrativos.

Ou seja, em uma cooperativa financeira (também chamada de cooperativa de crédito), os cooperados podem administrar melhor seu dinheiro e ainda recebem as sobras conforme suas participações na cooperativa.

Além disso, as cooperativas financeiras promovem maior acesso ao crédito nas regiões em que atuam, com taxas comparavelmente menores, incentivando a descentralização do crédito, a movimentação econômica e favorecendo o desenvolvimento social.

Aliás, em alguns municípios brasileiros, as cooperativas de crédito são as únicas instituições financeiras disponíveis, promovendo a inclusão econômica da população.

E, se pararmos para refletir, o fato da própria população poder criar uma instituição financeira assim, já se trata de uma inovação.

Sendo uma instituição cooperativa, criada com os esforços de todos os cooperados, sem fins lucrativos, mas para o benefícios de todos, reforça-se a ideia de que as cooperativas financeiras são ótimos exemplos de inovação disruptiva.

Fonte: O Seu Dinheiro Vale Mais

 

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