Quanto antes você se preocupar com isso, melhor!

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São muitos os desafios de formar uma família – e, no geral, a educação dos filhos é uma grande preocupação. Afinal, para garantir um ensino de qualidade, é necessário encontrar instituições sérias, que muitas vezes, custam caro. Felizmente, com planejamento financeiro fica muito mais fácil proporcionar isto aos seus filhos!

Mas antes de iniciar seu planejamento financeiro, é preciso entender que existem gastos de curto prazo com educação (imediatos) e gastos de longo prazo. Dentre os gastos imediatos, destacam-se aqueles que são necessários quase que mensalmente, como material escolar, por exemplo. Esses devem caber no orçamento mensal da família.

Já os gastos de longo prazo, como a faculdade, se forem planejados desde o nascimento ou a primeira infância da criança, ficam muito mais fáceis de serem administrados. Fazer investimentos mensais, ainda que o valor aplicado não seja muito alto, é fundamental. Afinal, o montante final é alto e, se você poupar um pouco por mês durante anos, certamente alcançará sua meta.

Como planejar-se para pagar a faculdade do seu filho

Primeiro passo: descobrir o quanto você precisa juntar

Se seu filho ainda é criança, dificilmente ele terá ideia do curso que deseja fazer na faculdade. Sem problemas: o importante é você ter um valor médio de quanto custa uma faculdade no Brasil, para lhe guiar em seu planejamento.

De acordo com o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2017, divulgado pelo Semesp (Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior), o valor médio das mensalidades dos cursos de ensino superior no país é R$ 898. Multiplicado por 4 anos (tempo médio de duração de um curso no Brasil), chegamos ao custo final de R$ 43.104. Os cursos de Medicina são exceção, já que têm mensalidade média de R$ 6.200. Em 6 anos, isso significa mais de R$ 446 mil.

Se o valor lhe parece muito alto, não desanime: você pode juntar uma parte dele e incentivar seu filho a recorrer a financiamentos exclusivos para a área da educação, que contam com uma taxa de juros mais baixas, como o FIES (em que o estudante só começa a pagar o curso após se formar) e o ProUni (Programa Universidade para Todos). Há ainda a possibilidade de seu filho conseguir uma bolsa de estudos por mérito, integral ou parcial, dentro da própria faculdade.

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Segundo passo: descobrir quanto tempo você tem até a faculdade

Geralmente, o jovem ingressa na faculdade após terminar o ensino médio, com 17 ou 18 anos. Faça a conta, então, de quantos anos você tem para chegar este momento, conforme a idade do seu filho.

“Conhecendo a média do valor a ser gasto com a faculdade e quanto tempo você tem para acumular esse valor, você descobre quanto precisa juntar por mês para atingir seus objetivos”, orienta Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC. Por exemplo, se seu filho tem 2 anos de idade, você terá 16 anos para juntar cerca de R$ 40 mil reais, o valor médio de 4 anos de faculdade no Brasil. Ou seja, se alocar seu dinheiro todo na poupança, que é a aplicação de menor rendimento, terá que guardar cerca de R$ 150 por mês para atingir seu objetivo.

Terceiro passo: monte seu fluxo financeiro mensal e comece a guardar dinheiro

Chegou a hora de estipular o quanto você gasta e o quanto pode economizar. Deste valor, veja o quanto poderá investir por mês especificamente para a faculdade do seu filho. Lembre-se de não misturar suas reservas financeiras. O dinheiro guardado para os estudos deve ficar separado

Então, escolha o melhor investimento. Não se esqueça: é importante ficar atento ao nível de risco, liquidez e retorno de cada modalidade. Não esqueça de avaliar ainda os tributos e outras taxas cobradas, que fazem diferença no montante final, assim como sua disciplina em seguir neste propósito!

Dentre os mais seguros investimentos, Marcela destaca, abaixo, as principais opções para acumular para a faculdade dos filhos:

Se você ainda não tem o hábito de investir, comece pela poupança. “O investimento é rápido, fácil, seguro, e você pode começar guardando qualquer valor”, explica Marcela.

Existem ainda investimentos que exigem um valor mínimo um pouco maior, como LCA, LCI e CDBs. “Comece juntando dinheiro na poupança e depois transfira a quantia para outra aplicação de melhor rentabilidade”, sugere a economista.

Há ainda a opção de fazer uma Previdência Privada com este fim. Nesta modalidade, os pais investem uma quantia mensalmente – que pode ser aplicada pela instituição em renda fixa ou variável – e, no momento do resgate, dependendo do que for acordado em contrato, o filho receberá todo o montante da aplicação – deduzido os devidos impostos – , ou um valor mensal, que poderá ser utilizado para pagar a faculdade ou abater uma parte da mensalidade.

Por fim, você também pode adquirir uma cota em um consórcio de serviços em uma instituição financeira ou uma administradora especializada. Nesse caso, vai pagando as parcelas mensais até terminar o contrato. Ao ser contemplado, recebe todo o montante com juros e atualizado, podendo usar o dinheiro para pagar o curso escolhido. Só não esqueça de ficar bastante atento a todos os itens do contrato para se certificar de que realmente o consórcio atenderá a sua necessidade, antes de fechar negócio.

Saiba mais: tire suas dúvidas sobre consórcio de serviços.

Lembre-se: é importante começar o quanto antes e não apenas quando chegar perto do momento do seu filho entrar na faculdade. “Estamos falando de 5, 10 ou 15 anos poupando. Assim, fica mais fácil atingir o objetivo”, diz.

Todo esse tempo faz mesmo diferença?

Sim. Entenda: o valor médio de uma faculdade particular no Brasil é R$ 43.104. Se você aplicar R$ 250 mensais, por 5, 10 ou 15 anos, terá desembolsado R$ 15.000, R$ 30.000 e R$ 45.000, respectivamente. Porém, com os rendimentos, sem considerar descontos de IR e outras taxas de bancos e corretoras.

Fonte: Meu Bolso Feliz

 

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